Fonoaudiologia e autismo: a importância para o tratamento

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode afetar a fala, o desenvolvimento da linguagem (oral e escrita) e a comunicação (verbal e não verbal) de várias maneiras.

Uma pessoa com TEA pode não falar, pode emitir somente vocalizações, gritos, balbuciar sons, usar palavras incomuns, apresentar uma fala robótica ou ecolalia (repetição de frases e palavras que ouviu), além de usar um tom de voz inexpressivo.

Por isso, na atuação com as crianças dentro do espectro, o Fonoaudiólogo tem um papel fundamental, que vai desde o auxílio ao processo diagnóstico precoce, até a intervenção no desenvolvimento da comunicação.

Mas, o que é a fonoaudiologia?

A fonoaudiologia é uma ciência que tem como objetivo a promoção de saúde e qualidade de vida, prevenção, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia e aperfeiçoamento dos aspectos que envolvem a comunicação como, por exemplo: a linguagem escrita e oral, cognição, função auditiva, fluência e articulação da fala, sistemas de comunicação alternativos, aumentativos ou suplementares, além das funções estomatognáticas (sucção, mastigação e deglutição).

E qual é o papel do fonoaudiólogo no desenvolvimento do indivíduo com Transtorno do Espectro do Autismo?

O objetivo da fonoaudiologia no desenvolvimento da criança com Transtorno do Espectro Autista é reduzir impactos na audição e fala, ampliando a independência cognitiva e funcional do indivíduo, contribuindo para facilitar sua interação social.

Por meio de intervenções semanais e orientação aos pais e professores e utilizando os princípios da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) para apoio terapêutico, principalmente no manejo comportamental e no 

alinhamento clínico junto a equipe interdisciplinar, o Fonoaudiólogo visa garantir o desenvolvimento e aprendizagem das habilidades de comunicação.

Quais são os benefícios da fonoaudiologia para crianças com TEA?

  • Aprender a articular bem as palavras;
  • Compreender e utilizar a comunicação verbal e não verbal;
  • Iniciar e manter uma conversa;
  • Compreender a hora e o local adequados para comunicar algo; por exemplo, quando dizer “bom dia”;
  • Desenvolver habilidades de conversação;
  • Aprender a se comunicar para desenvolver relacionamentos;
  • Se divertir com a comunicação, através de jogos e da interação com colegas;

Leia também: Como estimular a fala em crianças com Transtorno do Espectro Autista – TEA?

Por isso, aqui na Seguire você encontra profissionais especializados nas áreas de Psicologia, Fonoaudiologia, Terapeuta Ocupacional, Neuropsicologia e Educação para oferecer o melhor tratamento para o seu pequeno.

Ainda tem dúvidas sobre esse assunto? Fale com um de nossos especialistas!

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